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Poseidon

Postado por Thamires Santos em 01/02/2019 e atualizado pela última vez em 21/07/2020

Deus soberano dos mares e terremotos


Poseidon, também conhecido pelos romanos de Netuno, é o senhor dos mares, oceanos, terremotos e tempestades. Ele é considerado um dos principais deuses gregos do Olimpo, assim como seus irmão Zeus e Hades.

  
Filho do deus do tempo e da deusa da fertilidade, Poseidon é descrito como um homem forte e imbatível, porém extremante vingativo e de temperamento inconstante. Quando tomado pela ira, provocava catástrofes capazes de destruir cidades inteiras. 


Origem e vida de Poseidon

  
Segundo a mitologia grega, duas linhagens governaram o mundo antes dos deuses. Inicialmente foram as divindades primordiais, que nasceram no início de tudo. Depois os seus filhos, os Titãs.

  
O rei dessa nova linhagem era Cronos, o deus do tempo. Ele era casado com Reia e juntos tiveram seis filhos: Héstia, Deméter, Hera, Hades, Poseidon e Zeus. No entanto, por medo de perder o trono para um dos herdeiros, os engolia logo após o nascimento. 


Reia conseguiu salvar Poseidon ao simular ter dado à luz a um cavalo. Mas foi o filho mais novo, Zeus, que obrigou o pai a devolver seus irmãos. Com isso teve início uma guerra entre os titãs e os deuses.

  
Após longos anos de luta os deuses saíram vitoriosos e Zeus tornou-se o soberano de todos. Poseidon passou a reinar sobre os mares e Hades no submundo (reino dos mortos). 


Poseidon foi criado pelos Telquines, os chamados demônios marinhos. Quando cresceu, teve um romance com a irmã de um deles, Halia, e sete filhos. O deus os enterraram vivos para evitar conturbações, pois eles eram cruéis e cometiam atrocidades. 


Tempos depois casou-se com Anfritrite, mesmo diante de suas recusas. Com ela teve Tritão – uma criatura metade homem e metade peixe que aterrorizava os marinheiros com o sopro dos búzios.


Além da esposa, teve inúmeras amantes e mais de vinte filhos. De Medusa nasceu Pégaso (um cavalo voador) e o gigante Crisaor. Com a irmã Deméter gerou Arion; de Teosa nasceu Polifemo; e com Ifmedia os irmãos Oto e Efialtes.


Assim como o pai, eram extremamente violentos e intempestivos. Dois deles – Oto e Efialtes – chegou a declarar guerra contra os deuses. 


O deus dos conflitos


Imprevisível como o mar, Poseidon envolveu-se em diversas brigas. Quando a humanidade migrou para as cidades os deuses passaram a disputar seus domínios. Uma dessas cidades-estados foi palco da disputa entre Atena e Poseidon. 


A deusa da sabedoria ganhou a competição e batizou a localidade de Atenas. Inconformado, Poseidon provocou uma inundação na cidade de Elêusis. Na tentativa de acalmar sua fúria, as mulheres submeteram-se a três castigos: abandonar o direito do voto, deixar de batizar os filhos com o próprio nome e não ser identificadas de atenienses. 


Ele também enfrentou a irmã Hera na busca pelo governo de Argos, mas perdeu novamente. Em represália, secou todas as fontes de água da região. Á água apenas voltou a brotar a pedido de uma das cinquenta filhas de Dânaos, que despertou o interesse do deus e conseguiu convencê-lo a perdoar a cidade. 


Ao lado de Apolo ajudou a levantar a muralha de Troia, mas, com a rejeição do rei Laomêdon em fazer o pagamento da obra, criou um monstro marinho para acabar com a população. A partir desse episódio tornou-se inimigo dos troianos. 

  

Representação de Poseidon


O deus dos mares é representado como um homem forte, imponente, com barba comprida e tridente em mãos – a fonte de poder.


Em outras ilustrações aparece acompanhado de um delfim (golfinho), cavalos comuns e marinhos, e com os pés sobre um navio, simbolizando a potência diante das águas e outros fenômenos naturais. 


Como é protetor dos pescadores, viajantes e todos aqueles que possuem suas vidas ligadas ao mar, sua imagem foi esculpida por artistas na Ilha de San Andrés, na Colômbia; na praia espanhola de Telde; e até na região da Praia Grande, em São Paulo.


Estátua do senhor dos mares dentro das águas de Telde. (Foto: Wikimedia Commons)


Os deuses da mitologia grega

  
Na Grécia a religião predominante era politeísta. Os deuses eram figuras soberanas com o poder de dominar a vida e morte dos homens, e os elementos da natureza. Por outro lado, apesar da magnitude e mortalidade, eram obrigados a aceitar os percursos do destino e as caraterísticas dos mortais, como: ódio, paixão, piedade, amargura e outros sentimentos. 


Além de Poseidon, Zeus e Hades, os outros deuses poderosos foram:


Afrodite: deusa do amor e beleza
Apolo: deus do sol e da arte
Ares: deus da guerra
Dionísio: deus das festas e do vinho
Hermes: deus do comércio
Héstia: deusa da vida doméstica e arquitetura

  
Cada um deles era cultuado separadamente. Em homenagem a Poseidon, por exemplo, cavalos eram sacrificados no mar. Já para Hades, eram realizados longos festivais de exaltação aos mortos. 

Com a ascensão do Império Romano os deuses foram renomeados e novas práticas religiosas impostas. Zeus passou a ser reconhecido como Júpiter; Hera de Juno, e Poseidon de Netuno. 

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